quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Vontade de escrever poesia

Viajo em pensamentos, tranqüilidade
Quem me dera ouvir um blues agora
Pintar um quadro, talvez, livre e leve
Azul ultramar, Carmim, Verde vessie
Cores fortes, nostalgia...
Respire e inspire...
”Fly me to the moon
And let me play among the stars…”
Um dia opaco, preto e branco
Iluminado pelo brilho líquido de meus olhos.
Não é nada.
O barulho dos sinos pelo vento...
O calor que agora já esqueço
Preciso de oxigênio.
Pequena pausa.
A janela é um portal para o mundo inteiro
Mas o limite é o aqui e agora.
Poder-me-ia considerar-me tão sozinha
Assim, em meio a tantos microorganismos?
Abaixe sua cabeça.
Que ânsia de ansiar por algo!
Ávida. Pálida. Branco. Vazio. Infinito!
Mito rima com infinito
Maria rima com o quê? Fantasia? Alegria?
Não, não. Não gosto de rimas
Mas adoro ironia.
Ria.
Olá, tem alguém aí?
É só a sua mente, mentindo...
Pessoas ou não? Ilusão...
Raciocínio interrompido pela campainha
Não, são frases avulsas, irracionais.
Algo aqui tem sentido?
Alguém poderia ser sincero?
Perguntas demais... não quero ouvir vozes
Um espelho, é tão subjetivo, tão inconstante
Talvez o único que traga a verdade
Talvez o único que entenda.
Reflita.
É um erro. Sim, um erro.
O que pensas?
Os olhos são a janela da alma...
Clichê.
Verdade demais (mentiras demais!)
Sei lá.
Se chovesse, eu dançaria lá fora
Have you ever seen the rain?
Comin’ down in the sunny days…
And I will sing in the rain!
Meio dia e quarenta e sete.
Preciso de descanso...
O sono não vem... dor...mi...
Nem sei...
Mas há coisas indignas de fim
Como esse poema
Basta escrever... e Fim.

(08-10-08)

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